Nota:
Definitivamente Britney está gravando o sucessor de HIAM, o TTWE ‘Till the World Ends’ nesta quinta saiu a primeira foto dos bastidores, o diretor Ray Kay confirmou que estão gravando o clipe de seus sonhos.
Um morador do prédio ao lado, enviou a foto do making-of.
Nesta quinta-feira (17), a revista Rolling Stone surpreendeu os fãs ao publicar uma entrevista inédita com Britney Spears.
A cantora conversou com o jornalista Steve Knopper, e falou sobre o processo de criação do álbum Femme Fatale, além de algumas curiosidades.
Confira a tradução na íntegra:
Os seus filhos gostaram do novo álbum? O que eles disseram sobre ele?
“Sim. Eles definitivamente dançam com o álbum mas é meio engraçado porque eles ainda ficam um pouco confusos… É como, ‘quem é essa cantora Britney Spears e qual a relação dela com a mamãe?’”
Como o seu envolvimento no processo de gravação mudou com o passar dos anos?
“Eu sempre estive muito envolvida em todo álbum que eu já gravei. Sou um pouco teimosa quando se trata de gravar uma música e eu só gravo aquelas que eu amo, e é por isso que demora tanto para que eu grave um álbum. Eu tenho que me sentir conectada à canção antes de gravá-la, e ela tem que me fazer sentir algo por ela dentro de mim. Poucas canções conseguem isso. Eu acho que é um bom processo porque eu amo todas as músicas que gravei. Eu sei que existem artistas que odeiam algumas músicas que eles gravaram. Eu não sinto isso.”
Qual foi a sua ideia geral para a sonoridade desse álbum?
“Eu queria fazer um álbum com uma sonoridade nova para boates ou alguma coisa que você colocaria para tocar no carro no caminho para a balada à noite e que deixasse você animado, mas eu queria que soasse diferente de tudo que está por aí agora. Eu também queria experimentar com diferentes tipos de músicas que eu amo, e é por isso que você ouve uma mistura de pop, hip-hop e dance em todo o álbum. Eu também queria brincar com a minha voz e mudar um pouco a sonoridade aqui e ali, o que foi bem legal.”
Podemos ouvir traços de um dance music realmente ousados no álbum — por exemplo , o break de dubstep em Hold It Against Me. Como você acha novas sonoridades?
“Eu ouço muitas músicas diferentes de todas as partes do mundo e eu acho que foco nas que gravitam em torno do que é novo e no que me faz querer dançar. Eu realmente não queria gravar qualquer coisa nesse álbum que poderia ser confundido com qualquer pessoa por aí. Eu acho que meus dois primeiros singles, Hold It Against Me e Till The World Ends, soam completamente diferentes e eu acho que quando meus fãs ouvirem o resto do Femme Fatale eles vão perceber o quanto cada música é moderna.”
Você ainda vai para boates? Que tipo de música dance você gosta?
“Eu não saio muito mas quando eu saio, eu definitivamente gosto de sair para dançar. Eu sou uma pessoa que vai por ‘vibe’ quando se trata de música, então uma música realmente tem que fazer me sentir de certa forma para que eu possa me apaixonar por ela. Eu amo música dance com batidas pesadas e com lindas melodias. Essas são as minhas preferidas.
Que tipo de música você escuta em casa?
“Eu amo o (Black Eyed Peas) mas eu também amo Deadmau5. Eu acho que gosto de tudo um pouco. Ultimamente eu tenho ouvido Robyn e Adele sem parar mas eu também amo achar novos artistas que poucas pessoas conhecem. É uma das minhas coisas preferidas de fazer porque é como se você fizesse parte de um segredo. Amigos e pessoas ao meu redor estão sempre me mostrando novos artistas que eles amam e foi assim que eu acabei descobrindo Sabi e acabei trabalhando com ela em (Drop Dead) Beautiful. Eu sempre quis fazer uma parceria com um artista novo em um dos meus álbuns e ela é muito legal.”
O que levou você a colaborar com Will.I.Am? Como é trabalhar com ele?
“Os (Black Eyed) Peas fazem canções pop/dace incrivelmente viciates e divertidas e eu AMO o estilo de Will.I.Am. Eu sempre quis fazer uma música com ele e eu adoraria trabalhar novamente com ele no futuro. Ele é muito interessante.”
Dr. Luke se tornou um produtor de grande nome desde o seu último álbum – é diferente trabalhar com ele agora?
“Na verdade, não. Nós nos conhecemos há muito tempo. A maioria das pessoas não sabem disso, mas nós na verdade trabalhamos juntos quando eu estava gravando o Blackout. Ele era incrível naquela época e ele só melhorou com o passar dos anos.”
Dr. Luke disse no último outono que ‘queria [que o som] ficasse mais pesado de alguma forma, e talvez se aprofundasse mais no eletrônico’. Você tinha a mesma coisa em mente para o álbum? Você acha que atingiu isso?
“Quando nós conversamos pela primeira vez sobre o Femme Fatale eu sabia que queria fazer um álbum dance que estive à frente de tudo mas também único para mim, e foi por isso que eu fui tão exigente durante o processo de gravação. Eu só queria músicas que eu imediatamente pudesse me conectar. Eu também queria ter certeza que esse álbum fosse completamente diferente do Circus ou de qualquer coisa que eu tivesse gravado. Eu amo o Circus mas eu queria algo mais obscuro e arriscado. Eu também queria fazer um “álbum”, não queria apenas gravar um monte de músicas e juntar todas no final. E eu acho que Femme Fatale é bem coerente do início ao final.”
O que Max Martin tem que faz você ficar tão confortável em trabalhar com ele? O quanto o papel dele nesse álbum cresceu em relação ao Circus?
“Max teve um grande papel nesse álbum e ele esteve comigo desde o começo, então existe um grande nível de confiança. Ele entende exatamente o que eu falo quando eu digo a ele o que eu quero e não quero musicalmente. Suas melodias são incíveis e ele sempre vem com uns sons esquisitos, que eu amo. O assobio em I Wanna Go ainda me surpreende toda vez que eu ouço. Quem pensaria nisso? Não existe ninguém que eu me sinta mais confortável em trabalhar no estúdio.
Como você classificaria a relação no estúdio entre Max e Dr. Luke?
“Eles dois são como ervilhas numa vagem. Eles se conectam.”
Fonte: X-Britney
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