Veja as entrevistas exclusivas para a revista ‘LoveRock’ das bandas Mixtape & CW7.
Mixtape fala sobre a banda, álbum novo e os conceitos da Helen.
Nesta nova fase, parece que a Mixtape também está amadurecendo em relação às letras...
Pris: “Sim, estamos com uma pegada um pouco mais irônica. Na verdade, estamos sendo mais ousadas em relação às letras. Resolvemos dar uma cutucada em assuntos... Não polêmicos, mas divertidos. Acho que é uma coisa que meio que sumiu do mercado. Todo mundo fala muito de amor. Não que a gente vá deixar de falar de amor, ainda teremos letras que falam de relacionamentos e tal. Mas procuramos mexer com questões sociais também, por exemplo, com esse negócio da moda em Eu Uso...”
Pris: “Sim, estamos com uma pegada um pouco mais irônica. Na verdade, estamos sendo mais ousadas em relação às letras. Resolvemos dar uma cutucada em assuntos... Não polêmicos, mas divertidos. Acho que é uma coisa que meio que sumiu do mercado. Todo mundo fala muito de amor. Não que a gente vá deixar de falar de amor, ainda teremos letras que falam de relacionamentos e tal. Mas procuramos mexer com questões sociais também, por exemplo, com esse negócio da moda em Eu Uso...”
O que motivou essa mudança?
Pris: “Antes de mais nada, sempre procuramos ser nós mesmas. Isso, inclusive, envolve querer ser diferente, a gente sempre está buscando um diferencial. No começo era o fato de sermos um trio feminino, agora de sermos um duo. É uma coisa que gostamos de fazer. Inovação é algo que sempre vamos estar procurando.”.
E quando está previsto sair um novo álbum completo de vocês?
Helen: “Nós estamos em dúvida se vamos lançar o projeto todo de uma vez só ou em etapas. Por exemplo: podemos lançar uma música nova, daí trabalhamos ela, como os artistas internacionais estão fazendo. A Rihanna, por exemplo, antes de lançar o novo álbum, já havia lançado três músicas de trabalho. Imaginamos que assim quando sair o CD, as pessoas já vão conhecer melhor a banda, já teremos trabalhado mais no álbum.”
E como você vê o cenário roqueiro atual no Brasil? O que vocês estão curtindo das bandas brasileiras?
Helen: “O que sempre curtimos e que são nossas referências são o Jay Vaquer e o Pato Fu, que fizeram muito bem esse trabalho de misturar elementos eletrônicos com o rock e o pop. De modo geral, eu não enxergo muito um cenário de rock tradicional, pra mim, no Brasil, existe mais um movimento de música muito mais pop com elementos de rock, do que um cenário roqueiro propriamente dito. E ficou uma coisa mais de mainstream. Eu imagino que sempre foi assim, porque uma coisa quando se torna muito popular, pra quem gosta de rock, ela deixa de ser rock.”
É o que acontece com bandas como NX Zero, Restart... Falando nisso, o que você acha dessa onda de rock colorido, ou happy rock?
Helen: “Já filosofei bastante sobre o rock colorido... É um movimento que copiou o visual de bandas gringas que faziam um som new wave, que era bem eletrônico lá fora, não tinha nenhuma pegada emo. Ele copiou esse visual e trouxe pra um movimento musical que existia no Brasil, que era o emo, e aí misturou tudo. Só que eu acho que o Restart foi além e popularizou o som deles. Acho que o Restart é sim uma banda de rock, mas acho que é um banda de rock pop. A música deles é popular. Eu andei estudando sobre a música pop e o pop vem do próprio rock, porque ela é só uma estrutura musical que acaba fazendo sucesso porque as pessoas estão acostumadas a ouvir, se você faz uma coisa muito diferente disso, ninguém vai te dar espaço pra você mostrar este trabalho.”
Você se considera uma estudiosa no universo pop?
Helen: “Eu fiz faculdade de relações internacionais e tudo o que eu vejo ao meu redor, eu procuro analisar. Só que eu não vejo as coisas com preconceito, eu procuro entender porque aquilo está acontecendo e aí eu vejo todos os movimentos com um olhar social. Pra mim a música está muito ligada ao que a sociedade, ao que aquele grupo está fazendo... E não assim como ‘eu vou criar uma coisa nova’, ninguém cria uma coisa nova assim do nada no meio artístico. Aquilo é fruto daquele momento que a pessoa vive na vida dela, do meio que ela vive. Então eu sempre estou antenada nessas coisas, procurando saber mais, me informar, ver o que as pessoas estão fazendo.”
E a entrevista com a vocal Mia.
Você tem alguma história diferente de algum show ou sobre fãs pra nos contar?
“Uma vez fomos tocar no Espírito Santo e sempre sorteamos uns CDs nos finais do shows. Daí eu fui jogar um CD e uma menina pegou. Mas um menino tentou tomar o CD da mão dela, só que ela não soltava de jeito nenhum. Daí o cara deu um soco no nariz dela, quebrou o nariz dela e o cara foi preso! Nós só ficamos sabendo depois, mas quando a gente estava saindo do palco, esse menino tava sendo carregado pela polícia e apontando pra gente e gritando 'Eu adoro vocês’. Foi bem sinistro... Depois, fomos até a ambulância ver a menina, que tava com o nariz todo inchado e demos um outro CD pra ela. Mas foi bem bizarro...”
E você não fica assustada com essa coisa de fãs se exaltarem muito?
“Às vezes eu fico um pouco preocupada sim. Em alguns shows tem fan que segura a minha perna e não solta. Mas, assim, nada muito drástico. Na verdade, nós gostamos disso, sabe? Não gostamos muito de segurança, gostamos mesmo de ficar perto da galera, sentir aquela vibe e tal. Só que às vezes acontece de alguém puxar tua mão e levar um anel junto, e às vezes é algo que você gosta pra caramba... O que já me levaram de pulseiras! Até umas que ganhei da minha mãe. Mas aí não tem o que fazer, né? O esquema é não ir com pulseira no show!”
E em termos musicais, quais são suas inspirações, você se espenho em alguma cantora?
“Eu gosto muito do Evanescence. Eu acho a Amy Lee fantástica. Me identifico muito com ela, porque ela toca piano também. Mas eu gosto muito de Paramore também, da Avril Lavigne, me inspiro muito nela, eu me identifico muito com o estilo musical dela. E a gente tem também gostos em comum, como Green Day, Blink-182...”
Como você descreveria o CW7 pra uma pessoa que nunca ouviu a banda?
“É aí que tá o problema! A gente fala assim que não dá pra falar 'escuta CW7 que é parecida com tal banda'. Não sabemos qual banda parece com o nosso som. Pra quem não conhece eu diria que tem que ir ao show. Vai no show que você vai gostar, porque a gente pede muito a participação do público. Se der, entra no MySpace e escuta o som lá, mas pra conhecer mesmo tem de ir no show.”
E qual a música de vocês é a que tem mais a cara da banda, aquela que melhor representa o CW7?
“Uma vez fomos tocar no Espírito Santo e sempre sorteamos uns CDs nos finais do shows. Daí eu fui jogar um CD e uma menina pegou. Mas um menino tentou tomar o CD da mão dela, só que ela não soltava de jeito nenhum. Daí o cara deu um soco no nariz dela, quebrou o nariz dela e o cara foi preso! Nós só ficamos sabendo depois, mas quando a gente estava saindo do palco, esse menino tava sendo carregado pela polícia e apontando pra gente e gritando 'Eu adoro vocês’. Foi bem sinistro... Depois, fomos até a ambulância ver a menina, que tava com o nariz todo inchado e demos um outro CD pra ela. Mas foi bem bizarro...”
E você não fica assustada com essa coisa de fãs se exaltarem muito?
“Às vezes eu fico um pouco preocupada sim. Em alguns shows tem fan que segura a minha perna e não solta. Mas, assim, nada muito drástico. Na verdade, nós gostamos disso, sabe? Não gostamos muito de segurança, gostamos mesmo de ficar perto da galera, sentir aquela vibe e tal. Só que às vezes acontece de alguém puxar tua mão e levar um anel junto, e às vezes é algo que você gosta pra caramba... O que já me levaram de pulseiras! Até umas que ganhei da minha mãe. Mas aí não tem o que fazer, né? O esquema é não ir com pulseira no show!”
E em termos musicais, quais são suas inspirações, você se espenho em alguma cantora?
“Eu gosto muito do Evanescence. Eu acho a Amy Lee fantástica. Me identifico muito com ela, porque ela toca piano também. Mas eu gosto muito de Paramore também, da Avril Lavigne, me inspiro muito nela, eu me identifico muito com o estilo musical dela. E a gente tem também gostos em comum, como Green Day, Blink-182...”
Como você descreveria o CW7 pra uma pessoa que nunca ouviu a banda?
“É aí que tá o problema! A gente fala assim que não dá pra falar 'escuta CW7 que é parecida com tal banda'. Não sabemos qual banda parece com o nosso som. Pra quem não conhece eu diria que tem que ir ao show. Vai no show que você vai gostar, porque a gente pede muito a participação do público. Se der, entra no MySpace e escuta o som lá, mas pra conhecer mesmo tem de ir no show.”
E qual a música de vocês é a que tem mais a cara da banda, aquela que melhor representa o CW7?
“Olha, acho que o CD todo diz um pouquinho da gente em cada música. Mas eu acho que Me Acorde Para a Vida é bem legal e foi nossa primeira música. E também Será Você, que é nosso primeiro hit, é bem bacana. E tem ainda a Tudo Que Eu Sinto, que é uma música acústica. Ela é bem a cara da banda, na minha opinião.”
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